domingo, 2 de janeiro de 2011

O recém-empossado ministro da Justiça José Eduardo Cardozo



O recém-empossado ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu neste domingo a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de dar abrigo ao terrorista italiano Cesare Battisti. Em entrevista coletiva após assumir o cargo, Cardozo descartou a possibilidade de uma crise diplomática com a Itália, que esperava a extradição do ativista. “Não tenho nenhuma dúvida de que o presidente Lula tomou a decisão correta e não acredito que haverá qualquer tipo de retaliação por parte do governo italiano, que é nosso irmão e tem relações amistosas com o Brasil há muitos anos.”
A transmissão de cargo no Ministério da Justiça foi bastante concorrida na manhã deste domingo, em Brasília – com nada menos que 400 convidados. O novo ministro tomou posse às 11h30 prometendo colocar o combate ao crime organizado como prioridade em sua gestão, além de desenvolver o pacto nacional de segurança e ações mais discretas da Polícia Federal, como havia adiantado em entrevista exclusiva ao site de VEJA.
O Salão Negro do Ministério da Justiça estava lotado, com presença de autoridades como senadores e deputados e até mesmo da delegação de El Salvador, com a primeira-dama Vanda Pignato, que é brasileira e amiga do novo ministro. Também prestigiaram a solenidade dezenas de integrantes da Força de Segurança Nacional.
Cardozo fez um discurso formal e, ao mesmo tempo, emocionante. Foi muito aplaudido quando saudou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O monoglota Luiz Inácio Lula da Silva falou no estrangeiro a língua da paz e ficou a anos-luz de líderes poliglotas que tivemos.” Quando citou a ex-prefeita de São Paulo e agora deputada federal eleita, Luiza Erundina (PSB), também foi efusivamente aplaudido. Na plateia, Erundina levantou-se, chorando, e agradeceu as palavras.
O único momento em que Cardozo chorou foi quando agradeceu o carinho e o companheirismo de sua ex-mulher, a procuradora Sandra Jardim.
O discurso que precedeu o do jurista, do ex-ministro Luiz Paulo Barreto, agora secretário-executivo da pasta, foi em tom de missão cumprida. “Deixamos pronto um plano de segurança para a Copa do Mundo em 2014, no Brasil, e tenho certeza de que o novo ministro manterá o caminho de fortalecimento institucional do ministério e estreitará ainda mais as relações com os estados e municípios”, afirmou Barreto.
Os ministros das Comunicações, Paulo Bernardo, da Saúde, Alexandre Padilha, da Pesca e Agricultura, Ideli Salvati, da Previdência Social, Garibaldi Alves, além do governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), estavam presentes na cerimônia. O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP)estava na primeira fila da plateia. O desafio dos novos ministros foi marcar presença ainda na cerimônia de transmissão de cargo do novo ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, que acontecia praticamente ao mesmo tempo, logo ao lado do Ministério da Justiça, no Palácio do Planalto.
(Marina Dias, de Brasília)

José Alencar deve retomar quimioterapia em breve, diz médico


Estado de saúde do ex-vice-presidente segue estável.
Alencar não compareceu à posse da presidente Dilma Rousseff.
Anay Cury

Do G1, em São Paulo
José Alencar durante a coletiva de imprensa neste sábado
José Alencar durante a coletiva de imprensa neste
sábado (Foto: Lucas Frasão/G1)
O ex-vice-presidente José Alencar segue internado em um quarto do Hospital Sírio Libanês neste domingo (2). De acordo com informações da assessoria de imprensa, nesta manhã o estado de saúde de Alencar é estável.
De acordo com o médico Roberto Kalil Filho, que integra a equipe médica que acompanha Alencar, o ex-vice-presidente deve retomar o em breve o tratamento com quimioterapia, utilizado contra o câncer no abdômen.
Segundo a equipe médica que trata de Alencar, ele voltou a fazer fisioterapia na manhã deste domingo. Outro dos médicos da equipe, Raul Cutait, afirmou que o ex-vice-presidente “está bem”. “Ele não estava bem para ir para a posse, mas está bem para ficar aqui”.
Ao longo do dia, o hospital poderá divulgar boletim atualizado.
Posse
No início da tarde de sábado, o ex-vice-presidente conversou com os jornalistas e disse que se dependesse dele, iria à posse da presidente Dilma Rousseff, em Brasília.

“Sei que estou em condições (de ir para a posse). Só que há algo que poderia acontecer”, afirmou. De terno e gravata, sorridente e com a voz fraca, Alencar disse que a opinião da esposa pesou na decisão de não viajar à capital federal. “Hoje, minha mulher falou que eu não poderia contrariar os médicos.”
Segundo o médico Raul Cutait, o vice tinha "enorme vontade de ir à posse, mas ele permanecerá no hospital para evitar riscos desnecessários com o traslado e a viagem".
Alencar saiu na quinta-feira (30) da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Cardiológica do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele foi internado por causa de uma hemorragia intensa e se recupera de um procedimento cirúrgico realizado na tarde da última terça-feira (28) para estancar um sangramento em um tumor que invade o intestino delgado.

Em setembro, o ex-vice-presidente foi internado no mesmo hospital em razão de um edema agudo de pulmão. Em julho, por causa de uma crise de hipertensão, ficou hospitalizado e passou por um cateterismo. Em novembro, durante outro período de internação, sofreu um infarto.

DILMA ROUSSEFF - PROGRAMA DO JÔ - 26 MAIO 2008 - PARTE 1

Biografia de Dilma Rousseff

sábado, 1 de janeiro de 2011

Jaques Wagner toma posse como governador da Bahia


O governador reeleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), tomou posse na manhã deste sábado (1º) na Assembleia Legislativa, em Salvador. Wagner e o vice -governador, Otto Alencar, foram acompanhados até o plenário pelos deputados estaduais.
Jaques Wagner toma posse em cerimônia na Assembleia Legislativa do estado neste sábado (1º)Jaques Wagner toma posse em cerimônia na Assembleia Legislativa do estado neste sábado (1º) (Foto: Alberto Coutinho/AGECOM)
"Sou eternamente grato ao generoso povo da Bahia, terra na qual cheguei muito jovem, que adotei e que me adotou e cuidou de mim como um filho: me protegeu, me abraçou e andou ao meu lado numa árdua caminhada até chegarmos aqui, pela segunda vez. Sinto-me de alma lavada, pois colocamos à prova o nosso projeto e ele foi aprovado", disse Wagner em discurso após a posse.
Ainda na manhã deste sábado (1º), Wagner segue para Brasília, onde participa da solenidade de posse da presidente Dilma Rousseff.
Histórico
Wagner foi eleito governador pela primeira vez em 2006, com 52,89% dos votos, quando quebrou um ciclo de quatro mandatos consecutivos do PFL à frente da Bahia. Ele chegou ao poder depois de derrotar seu principal concorrente na disputa, o então governador Paulo Souto (PFL), lançado à política pelo senador Antônio Carlos Magalhães (PFL) e que o havia derrotado quatro anos antes.
Ele era governador quando ACM morreu, em julho de 2007, por conta de problemas cardíacos.
Antes de ser governador, Wagner ocupou o Ministério do Trabalho no governo Lula (entre janeiro de 2003 e janeiro de 2004) e também foi ministro da Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Com a crise do "mensalão", foi designado Ministro das Relações Institucionais.
Jaques Wagner fez carreira política na Bahia, mas nasceu no Rio de Janeiro. Pai de três filhos, é casado com Maria de Fátima Carneiro de Mendonça.
Sua iniciação na vida política teve origem no movimento estudantil, a partir de 1968. O petista foi presidente do diretório acadêmico da Faculdade de Engenharia da PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio de Janeiro.

Posse de Dilma Rousseff 01 de Janeiro de 2011

Flávio Florido/UOL


Flávio Florido/UOL

Célio Messias/AE


Alan Marques/FolhaPress

Joel Silva/FolhaPress

Posse de Dilma Rousseff

Posse de Dilma Rousseff